Trabalhadores desfilam pelo 1º de maio em Cuba exaltando o socialismo
Participaram o presidente Raul Castro
e dirigentes do PC, do Estado, do governo e de organizações políticas e sociais
Via Opera
Mundi e fotos Cubadebate
Centenas de milhares de
trabalhadores e estudantes desfilaram neste 1º de maio em Havana com as cores da
bandeira cubana pelo Dia Internacional dos Trabalhadores, tendo o socialismo como
norte. Uma enorme faixa com a palavra de ordem “Preservar e aperfeiçoar o socialismo”
liderou a marcha popular na esplanada da Praça da Revolução José Martí, da qual
participaram o presidente Raul Castro e dirigentes operários do Partido Comunista,
do Estado, do governo e de organizações políticas e sociais.
Em discurso, o ministro do Trabalho
Salvador Valdes pediu aos trabalhadores cubanos que “continuem a trabalhar de forma
ordenada, com disciplina e diligência”, enquanto o país passa por transformações.
Os cubanos enfrentam amplas reformas que têm como objetivo impedir o colapso do
sistema de planificação central, mas que não chegam ao ponto de transformar o país
numa verdadeira economia de mercado.
O desfile iniciado às 7h29 (8h29 de
Brasília) foi liderado por um bloco de trabalhadores da saúde em Havana, setor emblemático
da cooperação internacional cubana, presente atualmente em 66 países. Vários participantes
portavam as bandeiras das nações nas quais trabalham brigadas médicas cubanas, representadas
em todos os continentes.
Bandeiras cubanas gigantes, cartazes
referentes à celebração e as cores azul, vermelho e branco são os principais símbolos
da manifestação, realizada simultaneamente em outras cidades do país. Agrupados
em 23 blocos, membros dos sindicatos, muitos deles com símbolos de suas respectivas
áreas (como bonecos representando enfermeiras, táxis, computadores e pás) marcharam
diante do monumento ao herói nacional cubano José Martí.
Os manifestantes levavam fotografias
do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro, e de revolucionários mundiais como Karl
Marx e Vladimir Ilitch Lênin. Foram predominantes os cartazes com as imagens dos
Cinco Patriotas antiterroristas Gerardo Hernandez, Ramón Labañino, Antônio Guerrero,
Fernando Gonzalez e René Gonzalez, presos há mais de 14 anos nos Estados Unidos,
bem como a exigência de sua liberdade e de seu imediato regresso ao país.
Por quase uma hora e meia, os participantes
gritaram palavras de ordem em apoio à Revolução, ao socialismo e à liderança de
Fidel Castro e Raul Castro. Cerca de 1.900 dirigentes sindicais de 209 organizações
de 117 países presentes nos festejos estavam posicionados na tribuna, assistindo
ao desfile de centenas de milhares de havanenses representando toda a população
cubana.
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