NÃO AO BLOQUEIO CRIMINOSO! COM A HELMS-BURTON NÃO NOS ENTENDEMOS
NÃO
AO BLOQUEIO CRIMINOSO! COM A HELMS-BURTON NÃO NOS ENTENDEMOS
Nos
dias 26 e 27 de julho, diversas entidades que constituem uma ampla frente de
solidariedade a Cuba se manifestaram contra o criminoso bloqueio imposto pelo EUA
há 60 anos.
O
objetivo do protesto era a denúncia contra o Bloqueio a Cuba, com a utilização
da Lei Herms-Burton. que entrou em uma nova etapa a
partir de maio,
intensificando o bloqueio econômico a Cuba. A Lei data de 1996, mas ainda não tinha sido
aplicada integralmente, é a forma jurídica que o embargo econômico a Cuba
assume.
Ela
impede que cidadãos e empresas estadunidenses de realizar negócios dentro de
Cuba ou com o governo cubano. E mais, ela permite inclusive que empresas
estrangeiras sejam processadas em território norte-americano por realizar
negócios em Cuba.
Na
tarde do dia 26 de julho, data que marca
os 66 anos da rebelião popular ao Quartel de Moncada em Cuba, que tentou
derrubar o ditador pró-EUA Fulgêncio Batista, foi realizado, no Rio de janeiro,
um ato em frente ao Consulado dos EUA organizado pela Associação Cultural José
Marti (ACMJ- RJ) em conjunto com outras entidades e partidos.
Neste mesmo dia, a
partir da 19h, O Comitê Carioca de Solidariedade exibiu o filme Direitos em
Revolução na sede do Sindipetro e em São Paulo foi realizado, simultaneamente,
um evento político-cultural no Teatro
Heleny Guariba e também foi realizada uma
Festa Cubana no armazém do MST. Em Vitória – ES, o Dia da Rebeldia Cubana foi comemorado
no Arraia Lula Livre.
Dia 27 de julho pela manhã, foi a vez dos
manifestantes do Movimento Paulista de Solidariedade
a Cuba junto com a Associação Cultural Jose Martí da Baixada Santista (ACJM-BS) e outras entidades se concentraram
em frente ao Consulado dos EUA para protestar contra recrudescimento da política
imperialista. Nesse sábado, no Rio de Janeiro, o Comitê Carioca e o Raízes do
Brasil realizaram uma festa cubana em homenagem ao Dia da Rebeldia Cubana.
Esse bloqueio econômico,
comercial, financeiro e midiático, imposto pelos governos estadunidenses desde 1962, é a maior expressão de uma
política cruel e desumana, carente de legalidade e legitimidade,
deliberadamente desenhada para provocar fome, doenças e desespero da população
cubana.
A despeito das diversas
condenações da Assembleia Geral da ONU ao Bloqueio e de uma progressiva
distensão inaugurada pela administração passada que percebeu ser esse tipo de
política algo abusivo e ineficaz, o novo governo estadunidense, por capricho
doutrinário e ideológico descabido, fez retrocederem as relações entre os
países.
O bloqueio recrudesceu
ainda mais com a aplicação rígida da Lei Helms-Burton, elaborada nos anos 90,
que tem como principal objetivo provocar a desestabilização econômica e
política do Estado cubano.
A Lei Helms-Burton não
só procura encerrar qualquer possibilidade de construção de relações harmônicas
entre os países, mas acaba por legitimar a
imposição das vontades de um governo sobre outro, de uma nação sobre a
outra. Essa lei revigora acintosamente o caráter extraterritorial do bloqueio,
aprofunda ainda mais as sanções econômicas originais, interfere
diretamente nas relações econômicas de Cuba com o mundo e dificulta
investimentos de outros países em projetos comerciais e no turismo.
Imbuídos do caráter
internacionalista e de solidariedade com os povos, rejeitamos e denunciamos
essa guerra contra Cuba e exigimos do governo estadunidense o fim do bloqueio,
pois desejamos restabelecer todas as relações econômicas e políticas embasadas no respeito
mútuo, na soberania e autodeterminação dos povos para que sigam seus projetos
de desenvolvimento.
Abaixo Imperialismo!
Viva a Revolução Cubana!
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